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As melhores práticas para evitar defeitos na repintura

Confira as dicas de um especialista da PPG.

18/05/2021
Durante o processo de repintura automotiva, algumas medidas são essenciais para evitar defeitos comuns na superfície, como o efeito casca de laranja, a perda de brilho e a corrosão das peças. Ao contrário do que possa parecer, essas irregularidades podem ser facilmente evitadas, desde que o profissional siga as orientações corretas para a preparação dos substratos e do ambiente de trabalho.

O primeiro quesito para uma pintura perfeita é o uso de complementos de qualidade para a preparação da superfície, como wash primers, massas e primers adequados. Segundo Ricardo Vettorazzi, gerente técnico da divisão de Repintura da PPG, os produtos são essenciais para um acabamento de qualidade superior. “Os complementos para a correção de defeitos de superfícies e reparação de pequenas e grandes irregularidades são a base para o processo de repintura, além de peças-chave para garantir um acabamento final impecável e evitar qualquer tipo de retrabalho”, diz o especialista, que destaca também a importância do cuidado com a limpeza do local de trabalho.

“A limpeza inadequada pode gerar retrabalho no processo de pintura pois contaminantes impregnados na peça prejudicam as próximas etapas do processo. Alguns problemas, como falha de aderência, mapeamento, sangramento e olho de peixe, ocorrem por contaminações de modo geral”, alerta o profissional.

De acordo com o gerente técnico da divisão de Repintura da PPG, a imprecisão na proporção da catálise é outro erro frequente que gera retrabalho. Nesse caso, é necessário redobrar a atenção e seguir a proporção recomendada pelo fabricante. Além disso, não é recomendável usar endurecedores de marcas ou tipos diferentes.

Outros fatores também podem resultar em defeitos no processo, como não isolar as peças adjacentes, não utilizar o primer indicado para o trabalho requerido e não respeitar o tempo de secagem e cura do filme. Para aumentar a eficiência e evitar retrabalho, a solução é investir na padronização dos processos, na capacitação dos profissionais e na utilização de produtos de confiança e alta qualidade.

“Muitas vezes, com o objetivo de economizar, as empresas e profissionais de reparação acabam investindo em produtos apenas pelo seu preço, sem levar em consideração a performance e atributos oferecidos. Nesse caso, o barato acaba saindo caro ou a empresa perde a oportunidade de aumentar a sua rentabilidade”, explica Vettorazzi. “Por fim, é muito importante estar atento às novidades e tecnologias disponíveis no mercado para aperfeiçoar o processo e garantir um excelente acabamento”, alerta o especialista.
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