Carro ainda é sonho de consumo? Cada vez menos. Uma pesquisa da Deloitte revelou que, no Brasil, 55% das pessoas que usam serviços de carro compartilhado dão de ombros para a suposta necessidade de ter um carro próprio. E essa porcentagem sobe para 62% quando se trata das gerações Y (nascidos a partir dos anos 1980) e Z (entre 1990 e 2010). Outro estudo, da consultoria Frost & Sullivan, mostrou que, em todo o mundo, mais de 7 milhões de pessoas usam algum tipo de compartilhamento – e a tendência é de que, até 2025, esse número suba para 25 milhões.
São evidências que não passaram despercebidas pela indústria automobilística. Muita gente está descobrindo as vantagens de apenas pagar pelo uso do carro em vez de comprar um – lembrando que a aquisição, além do alto valor da compra, implica custos frequentes com manutenção periódica, seguro, impostos anuais...
Mas como lidar com essa nova realidade, uma vez que o modelo de negócio da indústria se baseia exatamente na venda de veículos?
A Toyota saiu na frente. Compreendeu a tendência de comportamento de seus clientes e está buscando oferecer novas alternativas de mobilidade. Nessa linha de ação, lançou em setembro um serviço próprio de aluguel de carros, a plataforma Toyota Mobility Services, que permite a reserva sob demanda de veículos da montadora por meio de um aplicativo.
Para uma análise desse momento de mudança e entender o novo serviço da marca, falamos com Roger Armellini, gerente geral de mobilidade e transformação de negócio da Toyota para a América Latina. Leia
nesta matéria da Revista CESVI.