Depois de iniciar em 2006 um dos primeiros grandes projetos de veículos elétricos na América do Sul com a adaptação de 100 unidades da perua Fiat Weekend, a usina hidrelétrica de Itaipu vai começar uma nova etapa para (finalmente) consolidar o carro elétrico brasileiro.
Nessa segunda fase, a porção brasileira da estatal binacional (também controlada pelo governo do Paraguai) vai deixar de ser uma produtora de veículos elétricos em escala experimental para se consolidar como laboratório de testes e fomentadora de projetos de uma cadeia produtiva de componentes para veículos movidos a bateria.
A Itaipu também está em negociações com uma empresa, mantida em segredo, que atua em países como Alemanha e Suíça, para a fabricação nacional de estações de recarga rápida de carros elétricos em sistema de alta tensão e corrente contínua (DC), que será capaz de reabastecer as baterias dos carros entre 15 minutos e 30 minutos, contra aproximadamente oito horas de um carregador comum, doméstico.