José Eduardo Gonçalves, diretor executivo da Abraciclo (entidade que representa os fabricantes de motos e bicicletas), não vai de bike de casa ao trabalho na associação porque, nessa distância de 5 quilômetros, não há ciclovias para que ele faça isso em segurança. “Para deixar o carro na garagem e ir de bicicleta ao trabalho, ou para a escola, você só vai fazer isso caso se sinta seguro e confortável. Se começa a ficar difícil ou arriscado, a pessoa prefere pegar o carro”, afirma em entrevista exclusiva para a Revista CESVI.
Segundo Gonçalves, falta uma cultura da bicicleta no Brasil, que envolva inclusive a iniciativa privada, que deveria estimular seus funcionários a fazer seus deslocamentos de bicicleta – é mais barato para a empresa construir um vestiário para o profissional se trocar do que investir em grandes estacionamentos para os carros.
Na matéria que você confere na edição 110 da Revista CESVI, o executivo ainda fala sobre a necessidade de mais educação e fiscalização para que morram menos motociclistas no trânsito e as ações da Abraciclo em prol da segurança viária.
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