CESVI Brasil - Centro de Experimentação e Segurança Viária

Catalisador automotivo - com funciona essa tecnologia no combate à poluição

Componente é a solução para evitar a emissão de gases poluentes na atmosfera.

27/01/2022
No Brasil, um estudo do IEA-USP (Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo), publicado em 2019 na Environmental Research, concluiu que a exposição à poluição do ar na cidade de São Paulo faz seus moradores terem efeitos no pulmão como se consumissem cinco cigarros por dia. Um agravante é que muitas pessoas passam horas no deslocamento de casa para o trabalho, com frequência presas em congestionamentos, impactando até mesmo aqueles que moram em áreas com menos concentração de poluentes.

Pensando nisso, a Umicore, empresa especialista em tecnologias contra emissões tóxicas, alerta para a importância da verificação preventiva correta do catalisador, um componente responsável pela eliminação de gases nocivos, impedindo a sua emissão para a atmosfera. 

Responsável pela conversão de até 98% dos gases nocivos em gases inofensivos, o catalisador é uma peça fundamental para reduzir a emissão de poluentes produzidos por motores a combustão. Além dos catalisadores de três vias (TWC), muito utilizados no Brasil em veículos leves desde 1992, duas outras tecnologias são oferecidas pela Umicore, o HC Trap (Adsorvente catalítico de Hidrocarbonetos) e o GPF (em Filtro Catalítico de Partículas). O primeiro é uma solução inovadora para o superar o desafio do etanol não queimado na partida fria no veículos flex, principalmente no PL8, enquanto o segundo é útil na eliminação de materiais particulados gerados em veículos com injeção direta de combustíveis.
 
O HCT, em baixa temperatura, adsorve os hidrocarbonetos e o etanol não queimado emitidos na partida fria do motor flex. Com o aquecimento do gás de escape, eles são liderados pela camada adsorvente sendo convertidos a CO2 na camada catalítica superior, atendendo os limites mais restritos do PL8.
 
Já o GPF retém as partículas emitidas em determinadas condições do motor e, em outras condições, as convertem em CO2 e água. Essas reações químicas purificam os gases de exaustão e permitem que o componente seja regenerado para novas filtrações, evitando que ele fique entupido.
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