O semiautônomo mais avançado e já em produção em série no mundo, o Audi A8, dispensa a atuação do motorista em congestionamentos. O sedã será importado pela Audi brasileira no fim do ano, mas esse sistema não funcionará no país.
O carro tem nível 3 de automação, mas no Brasil, sem esse sistema, será rebaixado ao nível 2. “O Brasil precisa começar a trabalhar em infraestrutura e em definições na legislação se quiser esse tipo de tecnologia no futuro”, diz o presidente da Audi no país, Johannes Roscheck.
No mercado desde outubro de 2016, o Mercedes-Benz Classe E entra no país com três sistemas desativados. Um deles avalia o momento seguro para trocar de faixa sozinho após o condutor ligar a seta. Outro interage com o GPS e, por exemplo, controla a velocidade quando uma curva acentuada se aproxima. Um terceiro sistema permite o reconhecimento de placas de sinalização.
A Volkswagen também desabilitou função similar em versões do Golf importadas da Alemanha em razão da falta de padronização das placas nas vias brasileiras, como a altura.