O gari José de Andrade, 56, tem uma ciclovia à disposição para ir de seu trabalho, no Butantã, até sua casa, no Rio Pequeno, zona oeste de São Paulo. Por medo de assaltos, no entanto, ele abandona a ciclovia e prefere pedalar junto aos automóveis da av. Escola Politécnica, nas imediações da USP.
"Vou no meio dos carros porque me sinto mais seguro. A ciclovia é escura, vazia."
Na capital paulista, houve um aumento de 37% nos roubos -quando há ameaça- de bicicleta em 2016. Foram 439 casos, contra 320 em 2015.
Os números não incluem furtos, quando a bicicleta é retirada do dono sem uso de violência. E, na prática, tendem a ser maiores, já que há muitas vítimas que não registram boletim de ocorrência.
Leia
aqui a matéria completa da Folha de São Paulo.